Quisto Epidermóide Esplénico Gigante

  • Diana Teixeira Ferreira da Silva Interna Complementar Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal
  • José Manuel Pereira Esteves Assistente Graduado Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal
  • António José da Mota Abreu Assistente Graduado Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal
  • Rui Manuel Bastos Paula Teixeira Pinto Assistente Hospitalar Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal
  • José Manuel Silva Neves Assistente Hospitalar Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal

Resumo

Introdução: Os quistos esplénicos são entidades raras, havendo menos de 1000 casos descritos. O quisto epidermóide corresponde a 2,5% de todos os quistos esplénicos e a 10% dos não parasitários. É mais frequente no sexo feminino, e normalmente só manifesta sintomas quando atinge dimensões>5cm. Preconiza-se que estas lesões resultam da invaginação do mesotélio peritoneal capsular esplénico com subsequente proliferação e metaplasia escamosa.

Material e Métodos: Os autores apresentam um caso de uma mulher de 27 anos, referenciada ao serviço de urgência por quadro de epigastralgia e enfartamento pós-prandial, com de 2 meses de evolução. EDA revelou compressão extrínseca da grande curvatura gástrica. No estudo imagiológico foi documentada volumosa formação quística, na vertente medial do baço, de paredes regulares e com diâmetro de 14,5 cm, causando compressão extrínseca da grande curvatura gástrica. Submetida a esplenectomia total, com alta ao 3o dia, apresentando boa evolução pós-operatória. O exame anatomo-patológico revelou quisto epidermóide com 15 cm de maior diâmetro.

Discussão: O presente trabalho pretende alertar para a raridade da entidade em questão, devendo o quisto epidermóide do baço ser considerado no diagnóstico diferencial de tumefacção abdominal no adulto jovem. O caso clínico apresentado prima pelas dimensões elevadas e pela sua manifestação tardia.

Palavras-chave: quisto esplénico, quisto epidermóide, esplenectomia. 

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Biografias Autor

Diana Teixeira Ferreira da Silva, Interna Complementar Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal

José Manuel Pereira Esteves, Assistente Graduado Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal

António José da Mota Abreu, Assistente Graduado Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal

Rui Manuel Bastos Paula Teixeira Pinto, Assistente Hospitalar Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal

José Manuel Silva Neves, Assistente Hospitalar Cirurgia Geral, Serviço de Cirurgia Geral Centro Hospitalar Alto Ave – Unidade Guimarães EPE, Portugal

Publicado
2011-10-28
Como Citar
SILVA, Diana Teixeira Ferreira da et al. Quisto Epidermóide Esplénico Gigante. Revista Portuguesa de Cirurgia, [S.l.], n. 18, p. 39-42, oct. 2011. ISSN 2183-1165. Disponível em: <https://revista.spcir.com/index.php/spcir/article/view/81>. Acesso em: 03 july 2024.
Secção
Caso Clínico

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