Técnica operatória na correção da hérnia inguinal utilizando o saco herniário como reforço da parede

  • Artur Laizo Universidade Presidente Antônio Carlos de Juiz de Fora, MG, Brasil
  • Maycon Rocha Terzella Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC - Juiz de Fora - MG
  • Eduardo Arantes Botelho Rinco Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC - Juiz de Fora - MG
  • Alcino Lázaro da Silva Professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte, MG

Abstract

Para evitar recidivas, sempre houve estudos de novas técnicas na operação da hérnia inguinal. Objetivo:  Demonstrar a técnica operatória utilizando o saco herniário no reforço da parede na hérnia inguinal.

Casuística e método:  Foram realizadas 261 operações de hérnia inguinal em 251 pacientes no período de janeiro de 2006 a dez 2012.

Resultados:  Com a técnica descrita usando o saco herniário, obteve-se três (1,19%) recidivas.

Conclusão:  O saco herniário pode ser utilizado como reforço na operação da hérnia inguinal.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Artur Laizo, Universidade Presidente Antônio Carlos de Juiz de Fora, MG, Brasil

Cirurgião geral, mestre e doutor em cirurgia geral, medicina intensiva e professor da Universidade Presidente Antônio Carlos de Juiz de Fora, MG - Brasil.

Presidente do Grupo de Estudos sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - GEDPOC,

Maycon Rocha Terzella, Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC - Juiz de Fora - MG
Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC - Juiz de Fora - MG e pesquisador do Grupo de Estudos sobre a DPOC.
Eduardo Arantes Botelho Rinco, Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC - Juiz de Fora - MG
Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC - Juiz de Fora - MG e pesquisador do Grupo de Estudos sobre a DPOC.
Alcino Lázaro da Silva, Professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte, MG
Doutorado em cirurgia (1966) e pós-doutorado (1975) UFMG. Professor titular de cirurgia do aparelho digestivo da UFMG.

References

1- Naveen N, Srinath R. A comparative study between Modified Bassini’s Repair and Lischtenstein Mesh Repair (LMR) of inguinal hernias in rural population. Journal of Clinical and Diagnostic Research. 2014;8(2):88-91. Coutinho L, Rodrigues A, Santiago F, Bernardes A, Oliveira F. Reparação da hérnia inguinal com três tipos de próteses: análise retrospectiva. Rev Port Cir 2008;(7):17-22.

2- Laizo A, da Fonseca Delgado FE, Terzella MR, Lázaro da Silva A. Repair of inguinal hernia using the hernia sac to correct the abdominal wall defect. G Chir 2013;34(7/8):195-7..Szopinski J; Dabrowiecki, S; Pierscinski, S; Jackowski, M; Jaworski, M; Szuflet, Z Desarda versus Lichtenstein technique for primary inguinal hernia treatment: 3-year results of a randomized clinical trial World J Surg 2012;36:984-92.

3- Mottim, CC; Ramos, RJ; Ramos, MJ Utilização do sistema prolene de hérnia (SPH) para o reparo de hérnias inguinais Rev Col Bras cir 2011;38(1):24-7.

4- Testini, M: Lissidini, G; Poli, E; Gurrado, A; Lardo, D; Piccinni, G A single-surgeon randomized trial comparing sutures, N-butyl-2-cyanoacrylate and human fibrin glue fr mesh fixation during primary inguinal hernia repair Can J Surg 2010;53(3)

5- Laizo A, Vasconcelos RS, Gollner AM, Lázaro da Silva A. Histologia dos sacos herniários nas hérnias inguinais em adultos e crianças: presença de musculatura lisa e sua realção com o vaso sanguíneo. 2009;36(4):323-6.

6- Szopinski J; Dabrowiecki, S; Pierscinski, S; Jackowski, M; Jaworski, M; Szuflet, Z Desarda versus Lichtenstein technique for primary inguinal hernia treatment: 3-year results of a randomized clinical trial World J Surg 2012;36:984-92.

7- Manterola C, Urrutia S, Otzen T. Uso versus no uso de malla em hernioplastía inguinal: existe um rol para reparación sin malla? Revisión global de la evidencia. Rev. Med. Chile 2013;141:932-9.

8- Bury, K Five-year results of a randomized clinical trial comparing a polypropylene mesh with a poliglecaprone ando polypropylene composite mesh for inguinal hernioplasty Hernia 2012;16:549-53.

9- Boudokhane, M; Fodha, M; Abdekefi, MT; Nacef, K; Majdoub, N; Affes, A et all Lichtenstein versus Lichtenstein plus plug in prosthetic inguinal hernia repais: Preliminary results of a prospective randomized controlled trial Tunisie Medicale 2012;90(5):401-6.

10- Utrabo, CAL; Czeczko, NG; Busato, CR; Montemos-Netto, MR; Malafaia, O; Dietz, UA Comparative study between polypropylene and polypropylene/poliglecaprone meshes used in the correction of abdominal wall defects in rats Acta Cir Bras 2012;27(4):300-5.

11- Coutinho L, Rodrigues A, Santiago F, Bernardes A, Oliveira F. Reparação da hérnia inguinal com três tipos de próteses: análise retrospectiva. Rev Port Cir 2008;(7):17-22.

12- Li, J; Lai, D; Zhang, X; Zhang, A; Sun, K; Luo, H; Yu Z Meta-analysis of the effectiveness of prophylactic antibiotics in the prevention of postoperative complications after tension-free hernioplasty Can J Surg 2012;55(1):27-32.

13- Jansen, PL; Klinge, U; Jansen, M; Junge, K Risk factors for early recurence after inguinal hernia repair BMC Sugery 2009;9:18-22.

14- Choi, YY; Kim, Z; Hur, KY Learning curve for laparoscopic totally extraperitoneal repair of inguinal hernia Can J Surg 2012;55(1):33-6.

15- Shyan CD, Rapsang AG. Inguinal hérnias in patients of 50 years and above. Pattern and outcome. Rev. Bras. Col. Cir. 2013;40(5):374-9.
Published
2015-06-29
How to Cite
LAIZO, Artur et al. Técnica operatória na correção da hérnia inguinal utilizando o saco herniário como reforço da parede. Revista Portuguesa de Cirurgia, [S.l.], n. 33, p. 21-24, june 2015. ISSN 2183-1165. Available at: <https://revista.spcir.com/index.php/spcir/article/view/362>. Date accessed: 20 apr. 2024.
Section
Original Papers