%A Marques, Rita %A Ribeiro, Artur %A Sousa, Paulo J. %A Oliveira, António %D 2016 %T Fístula Colovesical por diverticulite aguda complicada %K %X Introdução: A diverticulose cólica é uma patologia com incidência crescente afetando 65% dos doentes acima dos 80 anos1 e aproximadamente 20% desses desenvolverão diverticulite aguda.5 25% apresentarão formas complicadas, com as fístulas a representar 2%. Entre estas, as fístulas colovesicais são as mais frequentes. Caso Clínico: Mulher, 68 anos de idade, dá entrada no Serviço de Urgência com dor na fossa ilíaca esquerda (FIE), fecalúria e pneumatúria e a tomografia axial computorizada abdomino-pélvica (TAC AP) revelou uma fístula colovesical secundária a diverticulite aguda complicada, gerida com terapêutica conservadora. Proposta para cirurgia eletiva, sendo submetida a sigmoidectomia aberta com exérese em bloco da parede do abcesso e debris, complicada por infeção do local cirúrgico. Alta aos 31 dias. Histologia da peça operatória confirmou o diagnóstico. Discussão/Conclusão: A caracterização diagnóstica e etiológica de uma fístula colovesical requer TAC AP, endoscopia digestiva baixa (EDB) e cistoscopia, necessários para definir uma abordagem cirúrgica precisa, sendo a sigmoidectomia com encerramento da parede vesical, o procedimento gold standard. Geralmente o resultado é bastante satisfatório com total resolução do quadro. Os autores retratam um caso de fístula colovesical por diverticulite aguda complicada, singular pela quantidade de debris encontrados. %U https://revista.spcir.com/index.php/spcir/article/view/522 %J Revista Portuguesa de Cirurgia %0 Journal Article %P 33-37%N 36 %@ 2183-1165 %8 2016-03-30